A Análise SWOT ou FOFA ,se preferir, é uma das principais ferramentas utilizadas por profissionais que se dedicam ao planejamento estratégico, proporcionando um diagnóstico objetivo dos principais pontos fortes e fracos de uma organização.
Além de favorecer a análise sobre fatores externos, chamados de Oportunidades e Ameaças, a ferramenta nos conduz a debruçar sobre os fatores internos da empresa, refletindo sobre quais pontos representam, por um lado, suas principais vantagens competitivas (Forças), que devem ser exploradas para alcançar o máximo de resultados, e por outro, os pontos que demonstram fragilidades (Fraquezas) e necessitam de atenção redobrada para que sejam eliminados ou minimizados.
Essa tarefa requer um exercício em conjunto de pessoas-chave da empresa, que tenham habilidades para realizar um exame pormenorizado e possam contribuir com suas experiências e conhecimentos a respeito desses fatores internos, que saibam avaliar processos e recursos da organização sob uma ótica apurada e impessoal, e que consigam traduzir essa avaliação em reflexões que possibilitam produzir ações a fim de alcançar resultados positivos para o negócio. É importante que essas pessoas tenham autonomia para gerar as mudanças necessárias propostas a partir dessa análise.
Empresas que utilizam essa ferramenta se colocam em vantagem por terem um instrumento que auxilia no diagnóstico claro sobre o quanto a organização tem condições de competir no mercado e quais medidas ela deve adotar para mitigar suas deficiências.
Em contrapartida, negócios que não utilizam esse recurso, acabam por atuar no mercado com uma visão turva sobre si mesmos, muitas vezes desperdiçando seu potencial e correndo riscos por negligenciarem seus principais pontos de vulnerabilidade.
A análise SWOT não se encerra em si, é uma bússola, exige que a partir do diagnóstico, sejam adotadas medidas eficazes no sentido de melhorar o quadro, demanda atitude para movimentar o timão e assumir uma nova rota.
Esta é a parte mais desafiadora, em especial no sentido de se alterar o cenário quanto aos pontos de melhoria. Explorar os pontos fortes, embora também seja um desafio, tende a ser algo estimulante. Porém a necessidade de mudanças nos maus hábitos conduz a um processo doloroso, pois pessoas tendem a não aceitar facilmente suas deficiências e costumam buscar razões externas que justifiquem seus comportamentos.
Como organizações são dirigidas por pessoas, é preciso disposição e um grande exercício de autoavaliação e autoconsciência por parte do corpo diretivo, para que se permita a transformação necessária, e estes possam mudar os caminhos da instituição a fim de trazer os resultados almejados.
Comments