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Financeiro: o detalhe é vital!


Ilustração alguém com um lente de aumento analisando relatórios financeiros
Gerada pelo criador de imagens do MS Bing

A #analisefinanceira é uma tarefa que depende de um olhar atento aos detalhes.


Um vazamento de água pode passar despercebido e você só notará o prejuízo quando chegar a fatura.


Por isso, no Financeiro o detalhe é vital.


No universo das finanças corporativas, são inúmeros os itens do dia a dia que geram pequenos valores, mas que na soma, representam um percentual significativo dos gastos da empresa.


Portanto, é vital que se esteja sempre atento a todas as linhas de receitas e despesas para que se possa obter o máximo de geração de lucros para o negócio, com qualidade na entrega de produtos e serviços, e garantindo a satisfação dos colaboradores que contribuem para essa lucratividade.


A análise financeira é um processo que visa estudar a capacidade de uma empresa gerar lucro, avaliar a sua situação financeira e orientar as decisões estratégicas. Ela é importante para que o gestor possa identificar os pontos fortes e fracos do negócio, reduzir riscos, otimizar recursos e planejar o crescimento.


Os detalhes na análise financeira são essenciais para que se possa obter uma visão mais precisa e completa da realidade da empresa. Eles envolvem o uso de dados contábeis, indicadores de desempenho, ferramentas de automação e métodos de avaliação. Alguns exemplos de detalhes na análise financeira são:


  • Custos fixos e variáveis: são os gastos que a empresa tem para produzir e vender seus produtos ou serviços. Os custos fixos são aqueles que não dependem do volume de produção ou vendas, como aluguel, salários, impostos, etc. Os custos variáveis são aqueles que variam conforme o volume de produção ou vendas, como matéria-prima, comissões, fretes, etc. Conhecer e saber classificar quais são os custos fixos e variáveis ajuda a determinar o ponto de equilíbrio da empresa, ou seja, o nível mínimo de vendas necessário para cobrir os custos e não ter prejuízo.

  • Margem de contribuição: é a diferença entre o preço de venda e o custo variável de um produto ou serviço. Ela representa o quanto cada unidade vendida contribui para o pagamento dos custos fixos e para a formação do lucro da empresa. A margem de contribuição pode ser calculada por produto, por linha de produtos, por segmento de mercado ou por toda a empresa. Ela ajuda a definir o mix de produtos, o preço de venda, a estratégia de marketing e a alocação de recursos.

  • Fluxo de caixa: é o registro de todas as entradas e saídas de dinheiro da empresa em um determinado período. Ele permite acompanhar a movimentação financeira, verificar a disponibilidade de recursos, controlar as contas a pagar e a receber, planejar investimentos e financiamentos, e avaliar a saúde financeira da empresa. O fluxo de caixa deve ser atualizado diariamente e projetado para períodos futuros, considerando as previsões de receitas e despesas.

  • Indicadores financeiros: são medidas que expressam o desempenho financeiro da empresa em diferentes aspectos, como rentabilidade, liquidez, endividamento, atividade e eficiência. Eles são obtidos a partir dos dados contábeis, como o balanço patrimonial, a demonstração do resultado do exercício e a demonstração do fluxo de caixa. Alguns exemplos de indicadores financeiros são: lucratividade, retorno sobre o investimento, margem líquida, giro do ativo, índice de solvência, índice de liquidez, etc. Eles ajudam a comparar o desempenho da empresa com seus objetivos, com seus concorrentes e com o mercado.

Esses são apenas alguns dos detalhes que compõem a análise financeira de uma empresa. Existem muitos outros que podem ser relevantes dependendo do tipo, do porte e do setor de atuação da empresa. O importante é que o gestor saiba utilizar as informações disponíveis para tomar decisões mais assertivas e sustentáveis.


"— Elefantes são fáceis de ver, formigas passam despercebidas."

Olhar as pequenas despesas do dia a dia nos negócios das empresa é importante para ter um controle financeiro eficiente e evitar desperdícios de recursos. As pequenas despesas podem parecer insignificantes, mas se acumulam ao longo do tempo e podem comprometer a rentabilidade e a liquidez da empresa. Alguns exemplos de pequenas despesas são: água, luz, internet, consumo, escritório, etc.


Sempre devemos considerar o custo-benefício de gastar energia em determinadas questões. E ao olhar item por item, você poderá identificar linhas de gastos cujos valores lhe saltam aos olhos e isso é um indicador que ali pode estar ocorrendo desperdício. Ah! Lembre-se também que o desperdício pode ocorrer nos itens de receita!


Vamos usar como exemplo uma goteira em sua torneira ou chuveiro. Ou aquele equipamento elétrico que está gerando fuga de energia. Você pode não dar importância, mas ao fazer as contas poderá descobrir que está tendo perdas significativas.


Para reduzir as pequenas despesas, é preciso fazer um planejamento financeiro que envolva o registro de todas as entradas e saídas de dinheiro, a análise dos custos fixos e variáveis, a definição de prioridades e a busca por alternativas mais econômicas. Também é recomendável usar ferramentas de automação e gestão que ajudem a monitorar e otimizar os gastos da empresa.

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